O André tem 26 anos e vive em Lisboa.
Tem quatro irmãos: duas irmãs mais novas e dois irmãos mais velhos. Diz que sente que é mesmo o irmão do meio, porque além de calado, é muito observador.
A música, desde que se lembra, sempre esteve presente, mas há uma memória que o marcou: lembra-se que a mãe tinha uma loja de bijuteria, e no prédio onde ficava essa loja, vivia uma senhora com quem ele ficava enquanto a mãe trabalhava. Recorda-se de estar sozinho numa sala onde tinha uma guitarra, tocou durante bastante tempo, nunca tinha tocado numa guitarra, mas essa sensação de tocar pela primeira vez e de se sentir noutra realidade ainda volta de vez em quando, quando toca ao vivo.
Começou a tocar guitarra por volta dos 11/12 anos e desde então foi tendo alguns projetos com bandas aqui em Portugal e em Inglaterra, onde viveu durante 3 anos. Com 18 anos queria viajar e decidiu começar por Londres. Sem contar, acabou por ficar lá 3 anos. Viveu numa casa só com músicos, garante que aprendeu muito e cresceu muito. Decidiu voltar a Portugal por saudades de casa.
Voltou decidido a fazer música em português, e desde então que se dedica à música. Recentemente conseguiu depender da vida artística para viver: faz trabalhos como produtor musical e dá cerca de um concerto por mês, organiza concertos intimistas em Lisboa. Também já fez a abertura de um concerto do João Pedro Pais.
Para além de cantar, toca guitarra, piano e baixo.
Escreveu a primeira canção no secundário e desde então não parou de escrever. Lançou o primeiro single em 2022, “Dias bons pra nascer”. Neste momento tem nas plataformas digitais já 4 Singles e 1 Ep que lançou este ano, chamado “Bonança”. Diz que o seu género musical pode considerar-se Pop-folk, mas prefere não pôr um rótulo na sua música. As suas grandes inspirações na música são: RY X, Nick Murphy, e Tiago Bettencourt. Não tem dúvidas de que a mãe é a sua maior fã.
Uma das canções da sua vida seria: Manuel Freire – Pedra Filosofal, por fazer com que se sinta tão… mortal.
Depois de uma conversa com uma amiga percebeu que talvez o The Voice seja um palco que lhe pode mudar vida. Em conjunto, fizeram um acordo e estão os dois nas Provas Cegas, ele e a Rita Nunes, que é também uma apoiante incondicional do trabalho do André.