O açúcar fornece calorias vazias de nutrientes. Satisfaz o palato, é certo, mas é uma satisfação fugaz e a saciedade desaparece rapidamente. Após a ingestão de açúcar há um pico rápido de glicose no sangue, o que determina a libertação também rápida de insulina que o transportará do sangue para as células e o que vem a seguir é dramático: necessidade de mais açúcar, cansaço, falta de energia…
Será verdade que os doces viciam?
A resposta é simples, não lhes resistimos porque o açúcar estimula a secreção de neurotransmissores do bem-estar. Procuramo-los mais em fases de maior carência ou ansiedade.
Será́ que conseguiríamos viver sem açúcar?
Claro que sim! Ingerimo-lo há poucos séculos e o que nos parece um hábito enraizado é, na verdade, uma novidade alimentar na evolução humana, a que facilmente sucumbimos.
Há já quem defenda que o açúcar deve ser taxado, como o álcool ou o tabaco, de forma a limitar o seu consumo. Realmente, interessa que nos consciencializemos dos danos que a ingestão abusiva desse produto provoca no organismo e que nos responsabilizemos por limitar a sua ingestão.
A sensação de prazer fugaz deve ser deixada para segundo plano, de forma a eliminar esta dependência que, na verdade, mais não provoca do que fome, acumulação de gordura e toda uma série de problemas metabólicos associados.
Face à atenção cada vez maior por parte de muitos consumidores preocupados com a saúde associada à alimentação, surgem cada vez mais alternativas de interesse. É precisamente nessas que nos devemos focar, fazendo um esforço crescente para resistir aos doces, a bem da nossa saúde e bem-estar.