No Sushic, vá com tempo para comer, beber e aproveitar.

Sabem quando são 11 e meia da noite, ainda estamos à mesa, e não demos pelo tempo passar?
Esta semana fomos ao Sushic jantar. Digo fomos, porque este não vai ser um testemunho só meu, mas de um grupo de amigos: Inês, Miguel, Rita e João foram comer, beber e apreciar.

Mais do que uma refeição, uma experiência
O Sushic é uma verdadeira experiência, da chegada à saída. Porque a fila, geralmente, é grande e é importante que o cliente esteja bem, sempre, terá alguém a perguntar-lhe se deseja um cocktail – ou um sofá – enquanto espera.
Já à mesa, começa o repasto. “90% dos nossos clientes não pedem a lista”, Eduardo Ribeiro um dos proprietários do restaurante garante que a confiança é grande.
Eduardo abriu o restaurante com o filho, Hugo Ribeiro, há 6 anos (fazem na terça-feira) e hoje são o restaurante oficial do Lisboa Almada Hotel, a pedido do próprio hotel.
Contam, em menos de um ano, abrir mais um espaço, desta feita em Lisboa, e Eduardo reforça que “não é fácil atingir o que atingimos estando cá (na margem sul)”.
O proprietário garante que uma das fases essenciais da experiência Sushic é a primeira conversa com um dos colaboradores: “perceber os gostos e as preferências do cliente”. Só assim poderão aconselhar e escolher os mais adequados entre os 43 pratos.
Entre conversas sobre praia ou comentários sobre o trabalho, lá surgia um “este espadarte está 5 estrelas”, do João, ou um “isto é tão diferente do que estamos acostumados”, da Rita.
O chef, Mário Ribeiro, é português, e não poupou nas surpresas e pitéus. Tempura negra de choco, atum fresquíssimo, tempura de camarão, e nunca descurando o aspeto, porque “a beleza é uma parte fundamental”.
E Eduardo garante que, no Sushic, não poupa na qualidade dos ingredientes e, já que estamos em Portugal, “por que é que eu hei-de ir buscar a outro sítio se nós temos tão bom peixe?”
Poupanças no serviço também não houve, até porque, para Eduardo, o “serviço é 50% do que se come”.
Para Miguel, era o primeiro encontro com sushi. “Quando chegámos mesmo à parte do peixe cru, fiquei com medo.” Fez-se um silêncio. Suspense.
“É bom!”. E, de repente, já não havia dúvidas. “Estava o resto da noite com o espadarte; e os molhos também são muito bons!”
Inês estava maravilhada com a experiência: “tu consegues mesmo sentir todos os sabores” e “o peixe sabe mesmo a fresco!”
“Se fosses um destes pratos, qual é que serias?” 
Entre pratos quentes, cozinhados, deliciosos – verdadeiramente bonitos – era altura das comparações.
Inês escolheu o prato do espadarte e sentiu que “não só a comida como o serviço torna a experiência ainda melhor; desde a entrada, o acompanhamento e a atenção fez com que tudo valesse ainda mais.”
Miguel, que elegeu o Ebi Delight como seu heterónimo alimentar, percebeu “que deram sempre o toque pessoal deles aos pratos. Para primeira experiência, não podia ter sido melhor”.
Se Rita fosse um dos petiscos servidos, seria o nighiri de peixe branco e apreciou muito que tivessem sido “muito atenciosos com o facto de algumas pessoas não saberem se gostam ou não de sushi; e explicarem a melhor maneira de comer e de provar”.
Para o João, foi amor à primeria vista. Rendido desde o primeiro prato, garantia “nunca provei nada que que se aproxime disto”.
E não pense que no Sushic só o peixe é que merece destaque. Aconselhamos, vivamente, a que prove também uma das “maravilhas de sobremesas”, como lhes chamou o João.
No final de contas, se o peixe – cozinhado ou cru – não for mesmo a sua onda, tem sempre a opção de carne e a hamburgaria ao lado, dos mesmos donos. “A melhor, também”, garante Eduardo a sorrir.
Uma refeição no Sushic pode ficar-lhe entre os 30 e os 35€. Não é para todos os dias, mas merece, sem dúvida, que lhe reserve um dia.

Relacionados