Carlos Mendes conta já com 50 anos de carreira: passou de arquitetura a representação, e, claro, pela composição e a música. Representou 2 vezes Portugal no Festival da Eurovisão e foi o convidado especial do SóVisto! desta semana.

“Como tirei Arquitetura estava sempre a duvidar se queria arquitetura se queria música. Optei pela música e optei bem. É evidente que vida como música é muito mais complicada.”

“Não sou racional. Sou mais intuitivo e reajo às vezes, se bem que a idade nos dá outra tranquilidade, mas quando era miúdo regia sempre muito mais com o coração do que com a cabeça.”

Carlos Mendes é ator, cantor e até professor e aluno. Para ele, as artes “fundem-se umas nas outras”.

“O artista tem de ser, para mim, um bocado mentiroso. Tem de se criar uma performance, uma ilusão, tem de ser no momento. Esse improviso é que me dá o grande gozo de estar no palco.”

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