Lourenço Ataíde tem 25 anos e vem da Figueira da Foz.

É arquiteto. Quando foi para a faculdade da arquitetura, teve de desistir da música e sentiu-se mal. Precisa da música para ser quem é.

Em pequeno, ficava a ouvir discos do pai na aparelhagem e sonhava acordado com o facto de um dia vir a ser cantor. A música ajudou-o a superar as dificuldades de atenção na escola. Tem formação em música e entrou no conservatório com 12 anos para aprender piano. No entanto, abandonou a formação no 6.º grau, por sentir monotonia nas aulas. Entrou na faculdade de arquitetura de Coimbra e na escola de Jazz da cidade que o acolheu academicamente. Fazia os dois cursos, no entanto, pela exigência do curso de arquitetura, teve que deixar a música para plano B. Entrou na estudantina de Coimbra e aprendeu acordeão.

Teve uma banda de combo jazz e atuou para plateias como pianista, mas, por insistência do grupo, acabava por cantar muitas vezes. Quando saiu do Conservatório da Figueira da Foz, começou por compor peças e mais tarde letras. Jazz, Bossa Nova, R&B e Pop são os seus géneros musicais de eleição.

Identifica-se com Jacob Colier e os cantores favoritos são Bobby McFerrin, Bill Withers e Maro.

Costuma cantar em casamentos, batizados, festas e, mais recentemente, na rua. Sonha em ter uma sala com todos os instrumentos do mundo e ter toda a liberdade para criar e fazer música.

Tem muito orgulho no facto de ser autodidata no que toca a tocar piano, guitarra e cantar, que luta para aprender.

Concorre ao The Voice para sair da sua zona de conforto e com a esperança de que a decisão o vai fazer feliz. Espera que o programa lhe dê liberdade para se dedicar ao seu sonho e dedicar-se à música a 100%.