A Carlota, ou Cacá, Tota e Cartola – como também lhe chamam – fez 10 anos em janeiro. É muito faladora, boa aluna e gosta de desenhar e cantar! Canta, aliás, desde que se lembra. Mas mais a sério desde os 8, altura em que participou num concurso de talentos. Recorda que ia só para dançar e acabou por cantar também. Resultado: ganhou! Foi aí, diz, que descobriu o talento para a música. Entretanto, está há dois anos numa escola de canto, a Vocal Emotion.
Vive com os pais e tem irmãos do lado do pai, mas não moram com ela.
Já cantou para 900 pessoas no salão preto e prata do Casino Estoril e foi – diz – “muito fixe”. Estava um pouco nervosa e ansiosa: “aí o meu coração!” Correu tudo bem e sentiu uma adrenalina que lhe fazia falta nas pausas das canções. “Preciso disto”, afirma. Lembra-se que neste concerto a mãe chorou tanto enquanto a filmava no palco que até deixou cair o telemóvel nas escadas enquanto gravava!
Sempre foi muito feliz e quando fala de memórias recorda-se dos olhos verdes do avô que via nas fotos que a tia avó lhe mostrava e da avó que partiu em agosto. É com ternura que fala dela e do colar que lhe deixou e que guarda quase religiosamente.
É muito perfeccionista e adora ajudar os amigos, com quem faz uns vídeos de vez em quando a fingir que é youtuber!
Estar no The Voice Kids significa ter pressão e um bocadinho de nervos. É uma experiência que a leva a sair da zona de conforto. “É diferente, mas é bom”, diz. Quando via o The Voice dizia “isto é incrível!” e nunca pensou estar aqui até decidir concorrer. Algo que os pais aceitaram bem.
Afirma que se exprime melhor a cantar e que ao fazê-lo passa muita emoção. Afinal “Cantar não é só cantar! Cantar tem técnica, representação… tem tudo!”