O Martim tem 12 anos e é do Montijo.
Vive com a mãe. Os pais estão separados. O Martim fica com o pai quando o pai tem folgas. A avó é a fã número 1 do Martim.
Começou em pequenino a cantarolar para a avó quando ela o ia buscar à escola. A avó teve um restaurante chamado “Lanterna da Praceta”, onde fazia noites de fados em que o Martim participava. A avó cantava, o Martim também, e o avô apresentava as noites de fado. O tio também canta, mas outros estilos de música.
Não é só fado que o Martim gosta de cantar: também se aventura pelo pop e rock português, assim como pelas músicas do Festival da Canção. Só canta em português. Toca guitarra acústica e clássica. Anda no conservatório do Montijo, no ensino articulado. Começou este ano e está a gostar.
Já cantou nas festas do Montijo e no cineteatro do Montijo, na entrega de diplomas. Agora não tem tocado guitarra, porque teve o braço partido e ainda não recuperou. A guitarra é a sua melhor amiga.
O seu maior sonho é poder vir a cantar no palco principal do MEO Sudoeste. Vai lá todos os anos com a tia e com a mãe. Já foi ao backstage conhecer a Carolina Deslandes, com uma amiga da tia.
Não consegue eleger o melhor momento da sua vida, porque diz: “a minha vida é tão boa, fogo!”
O pior momento da sua vida foi quando faleceu um primo de 87 anos, que considerava um sábio. Ia para casa dele quando era pequenino fazer puzzles.
O caixené (cachecol para fado) é o seu amuleto da sorte. Foi a madrinha de fado que lhe deu – Maria Caetano, fadista de Setúbal.
O seu melhor amigo é o Lourenço Mendonça, que anda na mesma escola.
Quando crescer quer ser músico profissional.