A Madalena tem 13 anos, vive na Suíça com a mãe e dois irmãos que adora: a meia-irmã Beatriz, de 18 anos, que é também a sua melhor amiga; e o Francisco, de 11 anos, que tem necessidades especiais, sendo, por isso, muito protegido pela irmã.
A relação com os irmãos e a mãe é muito forte.
Refere-se à mãe como uma guerreira e uma heroína que toma conta de três filhos e ainda tem dois trabalhos: é comerciante e distribui jornais à noite. É também muito ciumenta em relação à mãe e tem sempre que receber um beijinho especial dela todos os dias. É uma espécie de amuleto.
Quanto ao irmão Francisco, que tem necessidades especiais, ela ajuda-o muito e a sua maior preocupação é sensibilizar toda gente para o facto de o irmão ser igual aos outros, só precisa de ser aceite.
Brincam juntos, fazem os trabalhos da escola juntos… estão sempre juntos.
Contou-nos um episódio em que o irmão teve um problema de saúde (comoção cerebral) e quando ela estava com ele no hospital e começou a cantar a música “A Máquina”, dos Amor Electro, ele apertou-lhe a mão e sorriu. Foi o melhor momento da vida dela.
Diz que o irmão é muito forte a matemática e que a principal dificuldade com ele é a falta de memória recente. Esquece-se de tudo facilmente. Têm de ensinar sempre as mesmas coisas, o que é frustrante de vez em quando, mas ela é paciente.
Além de cantora quer ser neurologista para ajudar casos como os do irmão.
Gosta de viver na Suíça, mas gostava de estar cá com a família da parte da mãe… a família materna é muito numerosa. Juntam-se todos quando podem e têm uma boa ligação. Os avós estão neste momento na Suíça com os dois irmãos e são pessoas muito importantes na vida dela.
Refere que a mãe gosta muito do Tony Carreira e ela gosta muito da família Carreira, porque representam bem o que é uma boa família unida.
Participar no The Voice Kids é uma forma de agradecer e fazer homenagem à mãe por tudo que faz pelos filhos.
Tem muitos amigos portugueses na Suíça que sabe que a vão apoiar muito…
Não tem ligação com o pai nem com ninguém da família paterna.
A mãe diz que a filha é muito grata por tudo o que lhe aconteceu, porque se tivesse nascido numa família sem problemas não era a lutadora que é hoje.