A maior parte das roseiras dos nossos jardins podam-se com os seguintes objetivos:

  • Supressão total dos ramos secos, doentes, danificados e fracos que enchem a parte interior da copa ou que se cruzam uns com os outros;
  • Formar a planta em vaso aberto de forma a torná-la mais eficiente em termos fotossintéticos e promover a sua resistência a pragas e doenças;
  • Estimular o desenvolvimento regular de novos caules, onde geralmente se dá a produção de flores em maior abundância.

 Tipos de poda:

  • Poda curta ou forte;
  • Poda média ou moderada;
  • Poda longa ou fraca.

Corte
Faz-se em bisel, ou seja, inclinando em relação ao eixo do ramo logo acima de um gomo voltado para o lado exterior da planta, mais baixo do lado oposto ao botão. O corte deve ficar 5 a 10 mm do gomo. Se ficar mais próximo a acumulação de hormonas de cicatrização do corte ocasiona normalmente a secagem e queda do gomo. Se se afasta, o caule acima do gomo acaba por secar por falta de alimento e os tecidos secos são porta de entrada para fungos e bactérias.

Época de poda

  • Roseiras acabadas de plantar — poda de formação. Depende da época de plantação;
  • Roseiras estabelecidas (um ano ou mais) — poda de produção. É aconselhada após terminar o período de repouso invernal.

A poda muito tardia provoca o enfraquecimento das plantas, porque a seiva após o desabrochar dos botões é fortemente atraída para os topos e os cortes eliminam parte dela.

O corte da flor é feito a não mais de um terço da haste e sempre acima do primeiro gomo, colocado do lado exterior da planta. Aconselha-se o corte de todas as flores secas, pois estas ao desenvolverem as sementes esgotam inutilmente algumas reservas.