Um retrato do povo português, dos seus pequenos nadas e das suas idiossincrasias.
Série documental de três episódios que pretende observar quem somos e o modo como nos relacionamos abordando onde e como nascem os conflitos. Seja enquanto vizinhos, no contexto de trabalho ou no seio familiar. Rui Veiga traça o retrato de um povo, dos seus pequenos nadas e das suas idiossincrasias das quais não podemos escapar, pois esses portugueses, somos nós. Somos os PortuguEsses.
Sejam numerosas ou pequenas, harmoniosas ou em conflito, todas as famílias de uma forma ou de outra terão de passar pelo momento das partilhas. Que modos arranjaram os portugueses para lidar com a morte? O que queremos deixar aos outros e o que fazemos com aquilo que nos deixam? Que sentimentos sobressaem nesses momentos reveladores e inquietantes que são as partilhas e o que isso diz acerca de quem somos?
Ato 1 – Vizinhanças
Começamos por abordar as nossas relações na partilha do espaço comum, procuramos a solidariedade e falta dela, o que significa viver isolado ou em comunidade. O que é ser vizinho na cidade ou no campo e até que ponto a história do país moldou a nossa convivência com o próximo.
Ato 2 – As 3 Metades de 1 Dia
Na segunda parte abordamos as relações de trabalho em Portugal, entre os que mandam e os que se submetem. Dando especial atenção àqueles que a sociedade manteve invisíveis e aos quais raramente deu voz, procurámos saber em que nos transformamos quando assumimos posições de chefia ou subordinação.
Ato 3 – As Partilhas – O Homem que Viu Tudo
Finalmente, lançamos um olhar sobre a sociedade portuguesa contemporânea através da forma como lidamos uns com os outros e como gerimos os nossos conflitos. Procuramos o que acontece num dos momentos de maior fractura no seio da família. O que prevalece? Será o amor, serão os laços de fraternidade ou será o apego ao material, à acumulação de bens, ao desejo de posse?