Estreia: Quarta, 4 de Março às 23:15, na RTP2.

Esmagada contra o oceano pela encosta de um vulcão, a vila da Ribeira Quente vive os últimos dias da atividade piscatória tal como a conhecemos.

 

A vida continua mesmo com o peixe a escassear: todos lutam por dias normais e nem a presença de uma observadora das pescas parece interferir na recatada comunidade, habituada a lutar pela sobrevivência.

Inspirado em duas obras de Raul Brandão (Os Pescadores, 1923 e As Ilhas desconhecidas, 1926), Rodrigo Areias leva-nos à ilha de S. Miguel, no arquipélago dos Açores, para compor uma malha de narrativas deambulantes que cruzam pessoas, personagens e fantasmas que coexistem num território singular e complexo.

 

 

Hálito Azul documenta, num meio caminho entre o antropológico e o poético, esse espaço específico e as pessoas que o habitam (que vivem e morrem no mar) e que, com o decorrer dos séculos, o foram moldando à medida das suas necessidades, mas também se interessa pelo processo inverso, pelo fascínio que o homem vai alimentando acerca das superstições e misticismos locais.

 

O Mar… aqui acabam as palavras. Aqui acaba o Mundo que eu conheço.

 

O filme venceu o Prémio para melhor Documentário no Pristina International Film Festival 2019, no Kosovo e o Prémio Especial do Júri na primeira edição do Kalajoki Film Festival, na Finlândia.

 

 

Ficha Técnica

Título

Hálito Azul

Realização

Rodrigo Areias

Argumento e Diálogos

Eduardo Brito e Rodrigo Areias

Fotografia

Jorge Quintela

Música

HiFi Kub & The Legendary Tigerman

Edição

Timo Peltola

Produção

Rodrigo Areias | Bando À Parte, Oktober Film (Finlândia), Gladys Glover Films (França)

Ano

2018

Duração

79'