Ópera sobre o amor conjugal de George Friedrich Händel, encenada pelo alemão Claus Guth, baseada na peça Pertharite, Roi des Lombards de Pierre Corneille.
Rodelinda, ópera em três atos de Händel, compositor barroco alemão, mais tarde naturalizado britânico, chega ao palco do Teatro Real de Madrid numa nova produção de um dos mais aclamados encenadores da atualidade: Claus Guth. A direção musical é do maestro Ivor Bolton, um dos mais destacados especialistas neste repertório.
De todos os tipos de amor descritos nos libretos operáticos – o romântico, o proibido, o familiar, o amor ao poder, o amor à pátria ou até mesmo amor-próprio – o menos comum, e precisamente o mais ritualizado, é o amor conjugal.
George Friedrich Händel e o libreto de Nicola Francesco Haym, adaptação do libreto de Antonio Salvi, encontrou na história da fidelidade da rainha da Lombardia ao seu marido a inspiração para compor aquela que viria a ser uma das suas óperas mais apreciadas, desde a sua estreia em Londres em 1725.