Fomos falar com o apresentador, durante as gravações do concurso, no castelo de S. Jorge, em Lisboa.



O Sabe ou não Sabe
“Eu às vezes, por brincadeira, digo que o Sabe ou Não Sabe foi um bocadinho feito para mim. Porque adapta-se totalmente às minhas características: no improviso, na brincadeira e até na parte de concurso que eu também gosto.”
No espaço de um ano percorreste vários formatos.
“2014 foi um ano que correu muito bem, consegui fazer de tudo um pouco. No Sabe ou Não Sabe e no The Voice Kids eu consegui o que queria: ser eu próprio. Neste último, sempre em dupla: primeiro com a Catarina, depois com a Mariana. E a participação em Beirais não conta, mas correu muito bem!”
Que percentagem do Sabe ou Não Sabe é improviso?
“Tudo! A única parte que não é improviso é a própria mecânica do concurso: as perguntas, o valor das perguntas…
Tudo o resto, a interação com os concorrentes, a escolha de quem vai participar (tirando o caso dos Escolhidos a Dedo). As piadas que saem são improviso, a química com a equipa: eles às vezes dizem coisas que eu não consigo controlar, nem quero!
E é o que torna o Sabe ou Não Sabe uma coisa tão engraçada: nós próprios não sabemos o que vai acontecer a seguir.”
O que gostavas ainda de experimentar na televisão ou rádio?
“Há uma coisa que eu gostava muito de fazer, em televisão. Num grande estúdio de televisão teres 4 ou 5 bandas, completamente diferentes umas das outras. Do género, no mesmo programa, teres uma banda de Marrocos, os Pearl Jam e os Deolinda. Uma coisa totalmente eclética, mas em que todos primam pela qualidade.”

Mas tu também cantavas?
“Não!! Estás maluca?! Eu só apresentava e falava com eles. Eu a única coisa em que podia improvisar era no reco-reco. Eu sou…. pfff… o Rao Kyao do reco-reco.”
Estavas à espera de mais uma temporado do Sabe ou Não sabe?
“Estamos muito contentes de fazer mais uma temporada e venham mais! A coisa está a correr muitíssimo bem.
O feedback e a reação das pessoas na rua quando vêem esta equipa toda… Ao início pensavam que era para os apanhados, mas agora já associam. Vêem-me a mim e dizem «Sabe ou Não Sabe».
É sinal de que o Sabe ou Não Sabe está cada vez mais «entranhado» nas pessoas. E isso é bom! É para isso que trabalhamos, para que as pessoas fiquem cada vez mais fãs.
E mais temporadas é sinal de que toda a gente está contente. Eu estou contente, a RTP está contente e a equipa também.”
A participação em Bem-Vindos a Beirais

Beirais foi uma coisa à parte, que me deu imenso gozo fazer. Foi um convite do Manuel Amaro da Costa, coordenador do projeto de Beirais. Ele já tinha pensado num episódio especial: um concurso da melhor aldeia de Portugal, entre Beirais e a aldeia da Torre. E disse-me «o apresentador és tu, já escrevemos tudo para ti.» E eu está bem!”

“Não vou dizer quem é que ganhou. Fiz de mim próprio, o que é sempre bom. Consegui decorar as minhas falas, o que também é bom! Fiquei muito contente por fazer parte do projeto. Acho que correu muitíssimo bem, mas eu não quero fazer mais ’tá bem? É que ser ator é muito difícil. Fiz uma vez e saio lá em cima!”

Relacionados