É uma das novas caras do também novo Sociedade Recreativa. Ao longo dos anos de televisão com que já conta, Teresa Peres passou por vários canais, já foi apresentadora e veste agora o papel de repórter no programa das tardes de domingo, da RTP1.
“Estou sempre a fazer qualquer coisa. Terminei o Portugal no Coração, fiz duas séries do programa Escolhas do Consumidor, na RTP Informação. Está prevista uma terceira e eu gostava de acumular com o Sociedade Recreativa.”
Vemos a faceta de repórter de Teresa Peres, mas ela não põe de lado outras possibilidades: uma vez apresentadora, sempre apresentadora.
“Tento conciliar as duas coisas. Mas eu gosto mesmo muito de andar no terreno. Deitar cá para fora o meu lado descontraído; estar à vontade com as pessoas e de as pôr à vontade. É da maneira que as pessoas deitam coisas cá para fora que de outra forma não deixavam sair.”
O Sociedade Recreativa é o sítio certo para esse lado descontraído de Teresa. Ela que, para refrescar a memória, começou num registo semelhante, na SIC, também com Sílvia Alberto.
“Eu comecei ainda com a Sílvia (Alberto), na SIC, e nós já nos conhecemos há muitos anos. Comecei no Catarina. com (programa da Sic, em 2002) que era um magazine, muito do género do Sociedade Recreativa. E cada repórter tinha um registo muito próprio, a sua marca.”
De sorriso fácil, o registo de Teresa é, sem dúvida, o lado informal das suas peças.
Apesar da exposição pública, não é nada fã de redes sociais ou de páginas de facebook.
“Não ligo nada a essas coisas. Eu gosto é de estar com as pessoas, e acho que não tenho muito tempo a perder com isso (redes sociais). Por outro lado, tenho medo. Estamos completamente expostos… e as pessoas julgam-te logo ali, sem um toque ou um olhar… Mesmo o ser entrevistada, para mim, é um bocado estranho.”
Para Teresa, o trabalho no Sociedade Recreativa veio mesmo a calhar, até porque ela “está sempre à procura de fazer coisas novas”.
“Foi uma porta que se abriu e que calhou muito bem pela previsão de uma nova temporada do Escolhas do Consumidor, que também era algo que me estava a dar muito gosto fazer: falar sobre marcas, inovação e empreendedorismo, num registo descontraído.”
Teresa Peres é repórter, mas não descura todo o processo de uma peça até chegar às nossas televisões.
“Gosto de acompanhar a edição e gosto de escolher a música. Acho que a música pode fazer a diferença num trabalho: pode ditar o ritmo da peça; se for uma música alegre, a peça fica logo com outro astral.”
Foto e texto: Inês Espojeira