Artista completa, mulher de nervo, de grande sensibilidade e fiel amiga do piano. Rita Guerra trocou agora as teclas pelas letras e as páginas de uma biografia que acabou de lançar.
“No meu Canto” relata os seus episódios tanto da vida profissional como da pessoal.
Quando é que sentes que podes revelar todos os aspetos da tua história, inclusivé episódios mais íntimos?
“O facto de perceber que, em sociedade, está a haver uma evolução, lenta mas a acontcer, uma movimentação a nivel social para aquilo que é uma realidade que faz parte da vida de muitas mulheres. A violência doméstica fez parte da minha.”
“Mencionei-o por duas razões. Primeiro, porque foi verdade, aconteceu e eu estou cá, saí, consegui ter o apoio da minha família, ter ajuda, mesmo junto de médicos. Mas também é muito importante que nós, enquanto figuras públicas, [falemos] porque temos este tempo de antena, não é só para nos vangloriarmos do patamar em que o público nos põe ou da qualidade do trabalho que desenvolvemos.”
“Sou defensora da verdade e da justiça e não podia ignorar um capítulo da minha vida.”
“Não pretendo que as pessoas fiquem com pena de mim. A mensagem deste livro é as pessoas perceberem que é possível sair e encarar a vida com otimismo e felicidade.”