Rubrica de Luís Henrique Pereira

É um grande anfíbio que pode atingir os 20 cm de comprimento e, embora possa causar repulsa em muita gente, é um animal amigo das nossas hortas e jardins porque come os insetos parasitas.

“Foi um apontamento documental que teve igualmente como objetivo informar o telespetador sobre a importância dos anfíbios em todo o mundo e as ameaças crescentes relacionadas com muitas espécies, pela perda de habitats, alterações ao clima, poluição ambiental, tudo ou quase tudo devido à intervenção direta do homem.”

A pele é rugosa. As verrugas são muito salientes no dorso. Pode ser mais castanho, castanho amarelado, ou mesmo quase negro.

A poluição dos cursos de água, a par das alterações climáticas tem sido das principais ameaças a esta e a outras espécies de anbíbios e répteis.


“Na elaboração deste apontamento documental, a aproximação a este anfíbio por nós tão conhecido, não foi complicada. Bem pelo contrário.
Este Sapo-comum, localizado pela equipa do “Vida Animal em Portugal e no Mundo”, perto do rio Maçãs, nas imediações de Bragança, em pleno Parque Natural de Montesinho, era até bastante afável. Não estranhou a equipa e foi um óptimo ator, no melhor dos sentidos é evidente. A captação de imagem neste caso foi bastante facilitada, quando mais não seja até pela lentidão a que o animal se desloca.”



“Este animal atinge a maturidade sexual entre os 4 e os 7 anos de idade em média.”

Os machos são mais pequenos que as fêmeas e alguns apresentam membros posteriores mais compridos. Durante a época de reprodução têm rugosidades escuras nos 3 dedos mais internos da mão.

Este é o anfíbio mais abundante na Europa e, para já, das 19 espécies de anfíbios de Portugal, esta continua a ser a mais abundante.

“Falta saber até quando. As ameaças crescem a cada dia que passa.”

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