Autointitula-se um contribuinte que faz stand-up comedy. Nilton nasceu em Angola e cresceu na Beira Baixa. Descobriu que tinha jeito para fazer piadas, apesar do sonho de ser arquiteto.
O apresentador do 5 para a meia-noite foi o convidado especial do Sociedade Recreativa.
“Tenho 3 empregos: espetáculos, rádio e televisão; uma mulher e 2 filhos, portanto dá 6.”
No dia 13 de novembro, Nilton vai estar ao vivo no Coliseu de Lisboa e a 14 no do Porto. E como serão esses espetáculos?
“A essência da stand-up é essa simplicidade de um homem sozinho em palco. E este país está muito rico em temas. Para a semana tudo pode mudar, principalmente quando falamos de atualidade e política. Gosto da expressão o mundo e tudo à volta.”
Nilton ficou muito conhecido pelas suas provocações espontâneas na rua.
“Gosto da provocação. Eu tenho uma teoria: a realidade tem muito mais piada que a ficção. Eu gosto do sketch escrito, mas também gosto do confronto direto (ao telefone ou no dia a dia) porque tens de ter uma ginástica mental, de estar muito atento, tu não sabes o que vai acontecer. “
Para o apresentador de 5 para a meia-noite, retribuir o carinho que o público lhe dá é uma fatia muito importante do seu trabalho.
“Faço questão de tentar fazer pelo menos 2 espetáculos por mês de solidariedade. As salas esgotam, é uma felicidade tão grande e tu tens de dar. Faço questão de dar toda a receita para uma associação. Acho que tens essa obrigação enquanto ser humano.”