Já são parte do elenco e da família de Beirais. Se se sentem Bem-vindos? Sem dúvida!

De volta a casa! É este o mote para as personagens que vão trazer um sotaque franciú a Beirais.

Marina Mota é Lucinda, José Raposo é Alcides, “juntos somos o Lucides” diz ela a rir.

E é a rir que se fazem as gravações das cenas deles como é a rir que se espera que fique quem os vir em casa. E casa pode ser em Portugal, em França, porque de certeza que não vai faltar quem se identifique com a história deles.
Nasceram e cresceram em Beirais, mas foi em França que passaram grande parte da sua vida e que fizeram o seu pé de meia. E agora querem aproveitar a reforma voltando à terra.

“Apesar de hoje em dia estar mais gente e emigrar do que a voltar para o país, fazemos parte daqueles que têm saudades da sua terra e que querem vir morrer a casa”, explica Marina.

Durante a noite, o palco deles é a revista e é no teatro Politeama que os podemos ver; de dia trocam os grandes vestidos, as canções e as danças, pelas personagens caricatas e pelo sotaque francês.
E é exatamente porque têm as noites preenchidas que não conseguem ver os episódios a passar em horário nobre. Algo que Marina espera que mude: “infelizmente é num horário em que estamos a fazer o ‘Portugal à Gargalhada’. Esperemos que a partir de agora dê para começar a ver.”
E, coincidência das coincidências, é exatamente sobre teatro de revista que têm sido os episódios de Beirais desta semana.
Para os atores, é ótimo que haja uma homenagem ao teatro de revista. “Eu acho muito bem abordar a revista à portuguesa, nós sempre fizemos e gostamos muito!. É tão poucas vezes abordado na televisão…”, José.
“Eu acho que Beirais aborda tudo. E então revista, sendo teatro genuinamente nosso, português, escrito por portugueses, inventado por nós… acho que é ótimo haver uma série que prestigie essa arte”, Marina.
Em relação à equipa e ao ambiente de trabalho, não podiam estar mais contentes: “É um clima muito animado o de Beirais”, Marina. “É um casal que entra nesta festa! Nós divertimo-nos muito, tem um tom de comédia, é ligeiro e tem sido um êxito. Para nós, é muito bom estar aqui”, José.