Documentário de Albert Solé sobre as facetas menos conhecidas do pintor espanhol, reveladas pelo único descendente que escapou a um destino trágico.
Trinta anos após a sua morte, Joan Miró (Barcelona, 1893-1983) tornou-se uma figura icónica do mundo da Arte. Quanto mais o tempo passa, mais a sua arte se torna universal, transcendendo fronteiras e géneros. As suas obras vivem para além dos museus, nos muros de prestigiadas instituições, e a sua influência estende-se ao design, à arquitetura, e é visível nos locais mais inesperados.
Graças ao testemunho de Joan Punyet Miró, neto e administrador das fundações Miró, e do acesso privilegiado ao seu estúdio, ao seu trabalho e a arquivos inéditos, este documentário de Albert Solé dá a conhecer as facetas menos conhecidas do pintor, que “de dia podia ser um tesouro e de noite podia ser um monstro”.
Descobrimos o Miró provocador, mas também o Miró sensível ao sofrimento dos compatriotas. O legado de um grande artista, que hoje em dia recai sobre os ombros de um único descendente, e o destino trágico da maioria dos membros da sua família.