A Não Perder: Sábado, 20 de Março às 20:05, na RTP2

Documentário que questiona o Pai da Psicanálise, numa viagem conduzida por Esther Freud, bisneta de Sigmund e filha do pintor Lucien Freud.

 

Será que as ideias e teorias de Sigmund Freud ainda são relevantes? 80 anos depois da sua morte, este filme de Claudio Poli coloca à prova o pensamento do pai da Psicanálise.

A 23 de Setembro de 1939, morria Sigmund Freud. Um dos grandes pensadores do século XX, Freud revolucionou a nossa compreensão da psique e mudou para sempre o modo como encaramos a mente humana, a personalidade e as relações familiares. Mas o que resta hoje das suas teorias e da Psicanálise?

Conceitos como Inconsciente, Libido ou Complexo de Édipo, que chocaram a Europa no final do século XIX e influenciaram o século XX, continuam válidos? Para perceber o que é ainda relevante e o que está ultrapassado no pensamento de Freud, escolhemos alguns dos mais conhecidos conceitos da psicanálise para testar se podem ser aplicadas na sociedade atual, aos jovens de cidades ultramodernas como Nova Iorque, Berlim, Paris, Milão ou Londres.

 

 

A viagem é conduzida por Esther Freud, bisneta de Sigmund e filha do pintor Lucien Freud. Através de testemunhos de pessoas na rua, de filósofos, psicanalistas e artistas, o documentário coloca à prova o pensamento freudiano e a relevância das ideias nascidas na Viena autoritária e sexualmente repressiva da “Belle Époque”.

Com alguma surpresa: fenómenos contemporâneos – como o ‘Hikikomori’, que leva os jovens a fecharem-se em casa sem saírem dos quartos, até ataques suicidas de fundamentalistas islâmicos – podem ser melhor compreendidos com as ferramentas desenvolvidas pelo autor de “A Interpretação dos Sonhos”.

 

Ficha Técnica

Título Original

Freud 2.0

Reealização

Claudio Poli

Intérpretes

Esther Freud, Marco Bellocchio e Fethi Benslama

Argumento

Matteo Moneta

Fotografia

Lorenzo Giromini e Mateusz Stolecki

Edição

Elena Luchetti

Produção

3D Produzioni | laF

Ano

2019

Duração

52'