Em dia de pausa, o Extra foi falar com algumas das pessoas que têm trabalhado durante esta Volta a Portugal, mas não sobre rodas.

Joana Teles é uma das caras do programa Há Volta que a coloca nas televisões de todo o país, todos os dias. “É um programa cheio de ritmo, sempre muito bem recebido e acarinhado pelo público!”

O carinho do público também é referido por João Pedro Mendonça, narrador das emissões da Volta e repórter de desporto da RTP, como o ponto forte destas emissões: “acho que este está a ser o ano de maior retorno do público em relação à equipa. Nunca me pediram tantas fotografias!”
 
Joana acrescenta até que a proximidade com o público tem sido a parte melhor: “o dar voz às figuras, às tradições e singularidades tem sido profundamente enriquecedor”.
O privilégio de mostrar Portugal
Poder mostrar Portugal, como raramente o vemos, é, para João Pedro Mendonça, um privilégio:
“Há dias em que a corrida é menos intensa e é compensada pela intensidade do cenário e das paisagens. Sinto-me um privilegiado. A Volta acaba por ser a única grande oportunidade em que se pode ver o nosso país de um ângulo diferente; não há nada como ver Portugal de um helicóptero”.
Joana Teles concorda que a experiência de viajar pelo país, atrás da Volta a Portugal em bicicleta, tem sido muito boa, mas também tem desvantagens:
“A gestão das emoções está a ser a parte mais complicada. Sou muito ligada à família e tenho uma bebé pequena, que chama por mim o tempo todo. Mas como amo o que faço, a saudade controla-se bem”.
Melhor momento?
Para já, para João Pedro Mendonça, o melhor momento foi a etapa da Senhora da Graça.
“Pelo patriotismo, porque ganhou um português, mas também porque tivemos imagens verdadeiramente brutais.”
Ambos trabalham durante a Volta a Portugal e ambos apontam as equipas de trabalho como um fator decisivo na qualidade do que passa para o público:
"Fazer o meu trabalho, ao lado de uma grande equipa, como aquela com que estou a trabalhar, torna tudo mais fácil”, diz a apresentadora.
Para João Pedro Mendonça, a dedicação tem sido constante: 
“O empenho genuíno das pessoas a querer fazer sempre melhor no dia a seguir chega a ser emocionante.”
Prognósticos?
“Nesta Volta a Portugal, acho que ganha uma equipa portuguesa e não sei se não ganha um ciclista português”, é a aposta do jornalista de desporto.

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