O ex-Presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, o banqueiro António Horta Osório e Rosa Cullell, administradora da Media Capital, juntam-se para debater onde está hoje o poder. Nas esferas políticas? Nos mercados financeiros e empresários? Nas mãos da Justiça e dos escritórios de advogados? Nas redes sociais?
A extrema-direita chegou à liderança de uma das maiores democracias do mundo, o Brasil, com a eleição do Presidente Jair Bolsonaro. Nas ruas, os brasileiros dizem preferir a ameaça de uma ditadura militar à criminalidade urbana, corrupção e à crise económica que o país atravessa.
Na Europa, a extrema-direita também ganha força em países como a Hungria, Polónia, a Áustria ou a Holanda. A escolha popular é determinante para eleger os governantes, mas o resultado também pode ser, por si só, uma ameaça à liberdade e à essência da democracia.
Por outro lado, mudar de governantes nem sempre significa uma mudança de políticas, sobretudo as que vão além-fronteiras e são decididas por instituições como a União Europeia. Itália, por exemplo, acaba de ver chumbado por Bruxelas o seu orçamento para o próximo ano.
Hoje, onde pára o poder? Qual é o peso da banca e da alta finança, das elites empresariais, dos novos media e do controlo das redes sociais no rumo dos países? Que contrapoderes existem e quais têm sido mais eficazes? Qual o papel da Justiça? Que ameaças traz consigo o vazio de poder nas instituições tradicionais da democracia?
Acompanhe o próximo Fronteiras XXI, conduzido pela jornalista Ana Lourenço, no próximo dia 7 de Novembro, às 21h30, na RTP3.