Fronteiras XXI fala-nos sobre os jovens e a sua relação com a política. Na próxima quarta, Ana Lourenço conduz pela primeira vez este espaço de debate e análise da RTP3.
No próximo Fronteiras XXI, vamos refletir o porquê dos jovens se distanciarem dos partidos e das instituições políticas. Queremos perceber que causas levam hoje os jovens a envolverem-se e a participar na sociedade portuguesa? E que formas de intervenção estão a usar? A cidadania faz-se hoje apenas nas redes sociais e na internet?
A partir de agora conduzido pela jornalista Ana Lourenço, em Fronteiras XXI vamos responder a estas perguntas com a presença do presidente do Conselho Nacional da Juventude Hugo Carvalho, a ex-líder do grupo de jovens promessas criado pelo Fórum Económico Mundial Inês Relvas e o professor de Ciência Política Carlos Jalali. A mais jovem autarca nacional, Isabel Guedes, que aos 21 anos se tornou presidente da Junta de Eja (Penafiel), vai dar-nos igualmente o seu contributo.
Os estudos mostram que a maioria dos adolescentes e jovens não têm interesse na política, apesar de os índices de satisfação com a democracia estarem a melhorar em Portugal. São pouco participativos na vida associativa e é através da internet que mais revelam os seus comportamentos cívicos.
Atualmente os jovens não se reveem nos partidos, não leem notícias nos jornais nem vão à internet aprofundar estes temas. E, apontam alguns dados, até votam menos do que há uns anos. Apenas cinco em cada 100 portugueses entre os 15 e os 24 anos estavam ligados a uma associação juvenil e apenas 2% pertenciam a uma associação de apoio humanitário em 2015. Números que crescem à medida que a idade avança, mas continuam a ser pouco expressivos.
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