A história nunca contada do infame campo de concentração Bergen-Belsen, onde mais de 52000 pessoas perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial.
O dia 15 de abril de 2020 marcou o 75º aniversário da libertação de Bergen-Belsen, um dos mais infames campos de concentração nazis. Local onde mais de 52 mil pessoas, a grande maioria judeus, perderam a vida em condições horríveis, principalmente de fome e doenças, incluindo Anne Frank e sua irmã Margot. Poucos conseguiram sobreviver, e aqueles que o fizeram carregam para sempre as suas memórias.
Ao contrário de Auschwitz-Birkenau ou Treblinka, Belsen não foi projetado como um local de matança – não tinha câmaras de gás. Em vez disso, os prisioneiros foram massacrados por negligência sistemática – muitos morreram de fome, outros sucumbiram ao tifo, à tuberculose, à febre tifóide ou de disenteria; doenças que devastaram o campo alimentadas pela falta de água potável e saneamento básico.
Tudo o que resta de Belsen é um prado pacífico, mas o seu legado vive nas lembranças daqueles que lhe sobreviveram. Neste documentário poderoso de Tom Stubberfield, os sobreviventes desse campo de concentração horrível regressam ao local, na Alemanha. Crianças à época em que foram feitas prisioneiras, partilham as vívidas memórias de como sobreviveram a um dos campos mais mortais e revelam a sombra duradoura que sempre pesou sobre as suas vidas.