Uma alegoria sobre o tempo em que vivemos.
A coreógrafa e bailarina espanhola María Pagés cria uma coreografia flamenca sobre a contemporaneidade e o necessário diálogo com a memória.
Através do flamenco propõe uma reflexão ética e artística sobre o presente. E questiona o que está a acontecer no mundo atual. Revisita a luz e as sombras perturbadoras que marcam o nosso tempo. Fala do efémero, da eternidade e da irreversibilidade implacável do tempo sobre o corpo, o desejo, a arte e a vida.
É uma alegoria sobre o tempo em que vivemos, com as suas possibilidades de felicidade, utopias, terrorismo, ataques à igualdade, retrocessos da democracia… Ideias de Platão, Margarite Yourcenar, Jorge Luis Borges, Pablo Neruda…, unidos para uma profunda investigação sobre a ontologia da obra de arte.