Ópera em um prólogo e três atos e do compositor inglês Henry Purcell, baseada na Eneida
Em Cartago, Belinda tenta animar a rainha Dido, convencendo-a que o seu herói troiano Eneias regressará em breve. A rainha, relutante, admite a sua paixão. Eneias entra e declara-lhe o seu amor. Antecipando um futuro feliz, Belinda e a corte encorajam a rainha. Entretanto, numa caverna, as bruxas planeiam a queda de Dido e de Cartago. O seu espírito, vestido como Mercúrio, irá lembrar a Eneias a necessidade de partir imediatamente para cumprir o seu destino de fundar Roma, como a nova Tróia.
Durante uma caçada, uma tempestade faz com que Dido e a sua corte regresse à cidade, mas Eneias é retido pelo falso Mercúrio e submete-se às suas ordens. No dia seguinte, a frota de Eneias prepara-se para continuar o caminho para Itália. As bruxas rejubilam e Dido desespera. Eneias propõem-se desobedecer aos deuses e ficar mas Dido rejeita. Desolada pela partida de Eneias, Dido despede-se da vida e pede a Belinda que a recorde mas não ao seu destino.
Dido e Eneias é a obra-prima de Henry Purcell (1659-1695), com libreto de Nahum Tate (1652-1715), baseado na sua peça ‘Brutus of Alba’ e na ‘Eneida’ de Virgílio e com a meio-soprano Vivica Genaux, o barítono Henk Neven e a soprano Ana Quintans.