Depois do grande confinamento, a Companhia Nacional de Bailado regressa ao palco!
Bow significa reverência, agradecimento no final de um espetáculo. Nestes tempos incertos, este filme mostra-nos como a Companhia se tem adaptado às mudanças impostas pela pandemia. Após tempos de isolamento físico e social, chegou a hora de se avançar para o “novo normal”. Mas como definir este novo normal?
O documentário de Paul E. Visser acompanha os bailarinos no seu regresso ao palco. Contudo, após este tempo de isolamento físico e social pautado por novos caminhos psicológicos e reencontros com possíveis medos remanescentes, podemos realmente falar sobre “um retorno ao normal”?
Bow surge como uma reação ao momento que vivemos e pode ter vários significados: por um lado humildade perante os tempos atuais, e por outro, resiliência na realização do trabalho diário em todo o nosso potencial. Trata-se de uma dualidade constante – possibilidades e limitações – e de chegar a um compromisso, aceitando a situação e, portanto, fazer-lhe uma reverência final. Coloquemos então a seguinte questão: como mudou o Covid 19, do ponto de vista mental e consequentemente artístico, a abordagem dos bailarinos da CNB em relação à dança?
Durante o documentário, acompanhamos os bailarinos dentro e fora do teatro. No tempo de inatividade fora do teatro compartilhando visões artísticas individuais que se reúnem como um todo, e dentro das paredes do teatro onde estas visões serão transformadas em movimento. Uma visão aproximada e pessoal dos bailarinos que regressam ao palco e que compõem um todo artístico chamado CNB.