Catarina Molder volta a vestir a pele de Super Diva para uma viagem “com muita adrenalina” ao mundo da ópera – é só “abrir os ouvidos e o coração e deixar a emoção entrar!”
Com autoria e apresentação da soprano Catarina Molder, ‘Super Diva’ volta a entrar em ação com novas super óperas, depois do sucesso das duas temporadas anteriores. Num formato inovador, conheça o universo fascinante da ópera, da voz, da sua história e de outras curiosidades líricas. Super Diva apresenta esta forma de arte com uma convicção: a de que ópera vai ganhar novos adeptos!
Nunca antes uma série portuguesa contou com os maiores artistas de ópera do mundo, desde Antonio Pappano – maestro e diretor da Royal Opera House, ao encenador dinamarquês Kasper Holten, o controverso encenador catalão Calixto Bieito, o tenor, encenador, escritor e apresentador Rolando Villázon, as meios-sopranos Gaelle Arquez, Magdalena Kozená e a mítica Fiorenza Cossoto, o nosso tenor mais internacional Paulo Ferreira, as aclamadas sopranos Kristine Opolais e Sonya Yoncheva, o baixo-barítono Luca Pisaroni ou ainda o neurocientista António Damásio realizam as suas “Confissões Operáticas” sem tabus, nem preconceitos.
Cada programa aborda uma Super Ópera, ao longo de 50 minutos, desvendando a sua história e o seu contexto na Investigação Operática assinada pelo musicólogo Rui Vieira Nery e transformando as suas árias mais emblemáticas – “Super Ária“, em curtas-metragens empolgantes condensando a tragédia da ópera inteira, transportada para outro tempo e lugar e com outros níveis de leitura, pela mão do realizador de cinema João Vladimiro. Imagens das melhores produções de ópera de sempre do acervo Unitel umas das maiores distribuidoras mundiais de ópera, co-produtora e distribuidora desta 3ª série, revelam os momentos chave de cada ópera.
E uma estreia absoluta em tv – “Twitter Ópera“, breves óperas no formato de curta-metragem, realizadas por João Vladimiro e Catarina Molder especialmente encomendadas aos compositores Luís Soldado e Nuno Côrte-Real, contando ainda com um “Twitter Ópera” de António Chagas Rosa, refletindo sobre a vida contemporânea, em estreita ligação com a temática fundamental de cada ópera, com libretos de Rui Zink e de Catarina Molder. O “Consultório Operático” responde a perguntas do público que chegam das formas mais inusitadas, sobre o universo fascinante da ópera, da voz e outras curiosidades líricas. Finalmente, nas “Misturas Líricas“, grandes músicos e bandas portuguesas de fado, pop, electrónica e jazz desde os Dead Combo passando por Cassette Pirata, Iguana Garcia, Mr Gallini ou Ricardo Toscano Quarteto até Pedro Moutinho, oferecem versões irresistíveis de grandes hits operáticos.
No primeiro episódio: A Flauta Mágica
A última ópera do génio austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, é a ópera mais vista de sempre. Preconizando os ideais maçónicos, a Flauta Mágica (1791) chega ao coração de todos os públicos, aliando fantasia, humor e um brilho únicos. A produção grandiosa (1983) dirigida por Wolgang Sawallisch com a encenação e realização do encenador alemão August Everding, com os míticos cantores Edita Gruberová (rainha da noite) Kurt Moll (Sarastro), Lucia Popp (Pamina) ou Francisco Araiza (Tamino), mostra-nos os seus momentos mais emblemáticos.
O tenor mexicano, encenador, escritor e comunicador televisivo Rolando Villazón revela-nos o seu início como tenor, a cantar no duche e a sua visão sobre esta forma de arte total, “a ópera é o palco do nosso subconsciente”. O delicioso dueto do Papagueno e da Papaguena, com Catarina Molder e Rui Baeta acontece em pleno bairro de Lisboa, entre um agente imobiliário e uma moradora e tal como na vida real, o litígio por vezes acaba em romance escaldante…
O Consultório Operático fala-nos dos vários tipos de vozes e respetivos papéis. O Twitter Ópera “TV Mágica” com música de Luís Soldado e libreto de Rui Zink, faz uma pesada crítica ao sensacionalismo ilimitado da comunicação social atual. Como a apresentadora Juju Sousa, encarnada pela meio-soprano Madalena Boléo, canta: “Posso dar-vos a poção mágica… mas sabe muito melhor a poção trágica!” Para rematar, os Memória de Peixe de Miguel Nicolau e Nuno Oliveira oferecem-nos uma versão psicadélica da lendária ária da rainha noite “Feroz vingança arde no meu peito”.