Viagem aos tempos da luta pela independência de Moçambique num documentário de Camilo de Sousa e Isabel Noronha.
No início dos anos 70, Camilo de Sousa saiu de Lourenço Marques, Moçambique, deu a volta pela Europa e juntou-se aos guerrilheiros da Frelimo. Primeiro na base de treino de Nachingwea e depois na luta de libertação nacional. Tinha na altura vinte anos de idade.
Hoje, a viver em Portugal, regressa a Moçambique para reencontrar dois camaradas de armas, que conheceu na guerrilha e com quem depois partilhou a direção do partido em Cabo Delgado, até descer de novo à agora Maputo e integrar o novel Instituto de Cinema, tornando-se realizador.
Com Aleixo Caindi e Julião Papalo recorda tempos antigos, quando a alegria da libertação deu lugar aos tempos negros em que a procura do “homem novo” veio destruir os sonhos e as ilusões de um país.