A série Príncipes do Nada vai regressar à RTP e deve começar a ser emitida já no primeiro trimestre de 2017.

Hoje, em Lisboa, foi assinado o protocolo que une a RTP e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, no projeto materializado pela produtora Até ao Fim do Mundo e apresentado por Catarina Furtado.

Na apresentação pública, Catarina Furtado admitiu a sua “indisfarçável alegria” pela chegada de mais uma edição de Príncipes do Nada, ao fim de 10 anos do primeiro programa.

Serão 10 episódios, com 2 ou 3 histórias cada um, de como populações da Guiné, de Moçambique ou Timor superam, todos os dias, as barreiras diárias da sobrevivência e da luta pela igualdade de oportunidades.

“O programa não levanta dúvidas quanto ao encaixe no conceito de serviço público” – Catarina Furtado

Estiveram presentes na assinatura do protocolo todos os membros da Administração da RTP, que fizeram questão de mostrar o seu orgulho, também pessoal, na concretização de mais um projeto de serviço público pela RTP.

Como explicou Gonçalo Reis, presidente do Conselho de Administração: “Os temas que aborda são muito relevantes e a abordagem que toma contribui para a mudança, com o seu tom inspirador.”

“O Príncipes do Nada existe para informar, tornando o espectador um cidadão mais completo e existe para mostrar a diferença entre caridade e solidariedade”, explicou Catarina Furtado. “Caridade é feita na vertical”, de cima para baixo, e “solidariedade na horizontal”.

“É uma experiência de televisão no terreno, que não se limita a ser reportagem; é impulsionadora de um mundo melhor.” – Daniel Deusdado, diretor de programação da RTP1

Texto e foto: Inês Espojeira

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