Estreia a 8 de janeiro, às 23:00

Uma série documental sobre música tradicional e popular da autoria de Tiago Pereira. 
Depois de quatro anos imparáveis em torno da música portuguesa nas suas mais variadas expressões, com mais de um milhar de projetos registados em mais de 1800 vídeos, depois de mais de uma dezena de documentários realizados e de ter vencido um prémio Megafone, de ver um disco editado pela NOS Discos e de manter um programa semanal na Antena 1, o realizador Tiago Pereira traz ao grande público a série documental «O Povo Que Ainda Canta», desta vez em formato televisivo, na RTP2. Esta série de 26 episódios é uma produção da Música Portuguesa A Gostar Dela Própria (MPAGDP).
"O Povo Que Ainda Canta" surge na sequência de um trabalho extenso de realização de documentários que mostram várias facetas da música portuguesa através dos seus protagonistas. De Norte a sul do país, Tiago Pereira e a equipa da MPAGDP partilham a criatividade dum povo que não quer ser esquecido. Esta série documental, que é um trabalho de autor, está ligada a um canal de vídeos online que desde há 4 anos divulga práticas expressivas que se mantêm vivas, que não pertencem só ao passado e que têm sido registadas nos contextos onde acontecem, sem encenações.

Mogadouro, Dão-Lafões, Ribatejo, Gouveia, Baixo Minho, Baixo Alentejo, Douro, Porto ou Miranda, sem esquecer os arquipélagos da Madeira e Açores, entre outras regiões, são alguns dos territórios por onde tem passado a MPAGDP e que são agora palco dos episódios de "O Povo Que Ainda Canta", por entre milhares de quilómetros percorridos com o equipamento na bagagem.

Com "O Povo que Ainda Canta" começamos a conhecer as vidas de quem se dedica a instrumentos específicos, como as gaitas-de-fole ou os adufes, seja a tocar ou a construí-los, e de quem mantém viva a tradição das danças de matriz rural. 

Os 26 episódios desta série documental são contados por quem vive todos os dias nos contextos retratados, são os próprios protagonistas que dão a voz a cada episódio e é a música que é devolvida às pessoas. Ainda assim, nalguns episódios, há uma contextualização dum investigador que estabelece ligações entre as práticas expressivas e o enquadramento histórico.

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