Bailado em três atos, com música de Ludwig Minkus e libretto de Marius Petipa e Sergei Khudekov, para contar uma triste e mágica história de amor impossível, numa fantástica produção do Teatro Mariinsky, de São Petersburgo.
Uma pitoresca enciclopédia da Índia do século XIX: frescos templos à sombra de palmeiras, majestosos palácios, faquires frenéticos flagelando-se em danças sagradas, ágeis dançarinos, véus coloridos, elefantes, cobras e cachimbos de ópio. Este exotismo foi criado utilizando convencionais técnicas de ballet clássico do século XIX. A exuberância decorativa dos dois primeiros atos contrasta com o terceiro – o ato “branco” das máscaras – um virtuoso triunfo da dança clássica.
O jovem guerreiro Solor está apaixonado pela bela Nikia, dançarina do templo. Solor e Nikia planeiam fugir e fazem juras de amor diante do fogo sagrado. Agradado com o presente que lhe trouxe o jovem guerreiro, o Rajá oferece a mão da sua filha Gamzatti em casamento. Nikia encontra-se com Gamzatti e implora-lhe que deixe Solor. A princesa tenta dissuadir Nikia com jóias e presentes mas ela recusa e, desesperada, ameaça Gamzatti com um punhal.
Chocada com o seu próprio gesto, Nikia foge. Na festa, Nikia dança para os noivos mas é mordida por uma serpente venenosa. Percebendo que Solor não tem coragem para lutar pelo seu amor, Nikia rejeita o antídoto e prefere morrer. Solor fica angustiado e cheio de remorsos. Adormecido pelo ópio, o jovem sonha com a sua verdadeira amada.
Bailarinos:
Nikia – Viktoria Tereshkina
Gamzatti – Anastasia Matvienko
Solor – Vladimir Shklyarov
Sacerdote Brâmane – Vladimir Ponomarev
Companhia de Bailado do Teatro Mariinsky
Orquestra do Teatro Mariinsky
Direção de Boris Gruzin