O amado diário de um homem universal: filme de Manuel Mozos onde habitam algumas das maravilhas que o cinéfilo, ator, escritor inspirado e leitor criativo João Bénard da Costa mais amou
Este documentário de Manuel Mozos (“Xavier”, “4 Copas”) é uma homenagem ao cinema a pretexto da extraordinária vida de João Bénard da Costa, diretor da cinemateca portuguesa durante 18 anos mas também ator, cinéfilo, escritor inspirado e leitor criativo. Esta é uma biografia inusual que conta a vida do homem através dos seus amores, medos e contemplações, impressas na arte da pintura, do cinema e da literatura.
Da pintura barroca à literatura de Borges, o amado diário de um homem universal. João Bénard da Costa (1935-2009), licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, foi um dos fundadores da revista “O Tempo e o Modo”. Dirigiu o Setor de Cinema do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian e presidiu à Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal. Dedicou-se à crítica e ao ensaio, tendo participado como ator em vários filmes, grande parte dos quais de Manoel de Oliveira (“Espelho Mágico”). Pelo trabalho à frente da Cinemateca Portuguesa, de que era diretor desde 1991, foi condecorado com a medalha de mérito cultural.
«Isto é um filme meu sobre o João Bénard, mas não fecha a pessoa nem a obra. Poderá haver outros filmes feitos por outras pessoas com outras abordagens completamente diferentes.» Manuel Mozos