Estreia: Sábado, 27 de Novembro às 17:15, na RTP2

Uma jornada eletrizante através dos espetáculos e do universo público e privado da artista.

 

Maior do que a vida, selvagem, assustadora e andrógina, Grace Jones desempenha todos esses papéis. Mas aqui também a descobrimos como amante, filha, mãe, irmã e até avó, na medida em que se submete ao nosso olhar e nos permite compreender o que constitui a sua máscara.

É no palco que realiza as suas encarnações mais extremas e onde solta a sua imaginação teatral: é aqui que se desenrola o musical da sua vida. O filme de Sophie Fiennes inclui atuações únicas de Grace Jones em sucessos icónicos como ‘Slave To The Rhythm’, ‘Pull Up To The Bumper’, e faixas autobiográficas mais recentes como ‘Williams Bloods’ e ‘Hurricane’.

Essas canções pessoais relacionam-se com a vida familiar de Grace, já que o documentário nos leva numa viagem de férias pela Jamaica, onde as raízes familiares e a história da sua infância traumática são reveladas.

 

 

No dialeto jamaicano, ‘Bloodlight’ é a luz vermelha que se acende quando um artista está a gravar e ‘Bami’ significa pão, a substância da vida diária. O documentário entrelaça as camadas da vida pública e privada de Grace Jones, à medida que se move sem esforço entre as diferentes facetas: uma viajante boémia, artista e festeira hedonista, calorosa e divertida, mas também uma mulher de negócios feroz e tenaz. A atuação é uma constante e ‘Love Is The Drug’ funciona como uma ária que conduz o documentário às cenas finais e mais comoventes.

Esta é uma Grace que nunca vimos, alguém que nos lembra o que é ousar estar verdadeiramente vivo.

 

Ficha Técnica

Título Original

Grace Jones: Bloodlight and Bami

Autoria e Realização

Sophie Fiennes

Produção

Sligoville, Amoeba Film, Blinder Films

Ano

2017

Duração

116'