Uma história de prosperidade que acompanha o boom do petróleo na Noruega e a vida de quatro jovens, lançados nesse turbilhão de oportunidades.
Verão de 1969, na pequena cidade costeira de Stavanger, na Noruega. Há anos que as multinacionais procuram petróleo na região mas sem sucesso. As empresas preparam-se agora para abandonar a exploração, no entanto, a Phillips Petroleum é contratada para uma última perfuração. A cidade vive da atividade pesqueira, mas o Mar do Norte está sem peixe, não há bacalhau nem arenque. A cidade está em crise. Algo tem de acontecer. Na véspera de Natal de 1969 deflagra um incêndio na plataforma Oceano Viking. A Phillips encontrou o maior poço submarino de petróleo da história e tudo está prestes a mudar.
Lykkeland: Estado da Felicidade acompanha a vida de quatro jovens, das suas famílias, amigos e relacionamentos, entre os anos de 1969 e 1972. Christian (Amund Harboe) é filho de Fredrik Nyman, dono de uma das principais empresas da cidade, a Fábrica de Conservas Nyman. Toril Torstensen (Malene Wadel) vem de uma origem com fortes tradições religiosas. Anna Hellevik (Anne Regine Ellingsæter), namorada de Christian, é de uma pequena fazenda, de uma área remota do campo, e trabalha como secretária na Câmara, por onde passam todas as grandes decisões políticas. Jonathan Kay (Bart Edwards) é um jovem advogado americano, que trabalha para a Philips Petroleum. A empresa tinha perdido a esperança de encontrar petróleo e enviou o advogado para anular o acordo com o estado norueguês.
As histórias dos quatro jovens cruzam-se, afetados de uma maneira ou de outra pela indústria do petróleo e pelas rápidas mudanças que trouxe, como o desenvolvimento do estado social, direitos iguais para homens e mulheres, imigração e prosperidade. Em pouco tempo, o país passa de uma pequena nação pesqueira, na periferia da Europa, para uma nação abastada, líder na produção de petróleo. Os quatro jovens constroem o seu futuro e cada um representa um aspeto da sociedade e do progresso de que fazem parte.
A cidade de Stavanger, os seus habitantes, e o modo como as suas vidas se alteraram ao longo dos anos são um reflexo do crescimento económico do ocidente e mostram como chegámos ao ponto em que estamos hoje. O petróleo da Noruega nunca passou para as mãos dos privados, manteve-se sempre na alçada do Estado e hoje todos os noruegueses são ricos. A série explora como isso aconteceu. Quanto cada indivíduo está disposto a desistir por um bem maior e quanto a sociedade está disposta a desistir por cada um de nós.
Agora que o boom do petróleo terminou e entramos numa nova fase, esta história é mais relevante do que nunca. Está na hora de olhar para trás!