Imaginado pelo escritor Bram Stoker, um conde romeno transformou-se no arquétipo moderno do vampiro e inscreveu-se para sempre no nosso imaginário
Dormira durante séculos no seu caixão até se levantar no coração da noite para sugar o sangue dos vivos. Ele é um vampiro!
Vindo do fundo dos tempos e presente em todas as culturas, simultaneamente fascinante e repugnante, morto-vivo, mas nunca tão vivo como por ocasião das grandes tormentas da História. Reflexo da nossa sociedade, metáfora da nossa faceta monstruosa, o sanguinário notívago não cessou de evoluir com o correr dos tempos. Mas é com os traços de um herói da literatura, Bram Stoker, que o vampiro se torna uma das figuras mais subversivas e fantasmagóricas da cultura popular.
Grandes personagens de obras-primas da literatura surpreenderam os seus autores, escaparam das páginas do livro e atravessaram continentes e séculos. Figuras que se tornaram imortais, verdadeiros mitos modernos e lendas da cultura popular. Começa tudo através de um romance de uma riqueza inaudita. Surgido em Londres em 1897, cujo êxito perdura até hoje, adaptado centenas de vezes para teatro, cinema, literatura ou banda desenhada.
