Bailado sensual do coreógrafo italiano Mauro Bigonzetti.
Caravaggio (1571-1610), nascido Michelangelo Merisi, entrou para a história devido às pinturas de grande intensidade dramática.
Ao longo da vida, Caravaggio aventurou-se para além do limite do aceitável. Olhado com admiração pelo seu trabalho e ao mesmo tempo duramente criticado pelo extraordinário realismo na pintura dos seres humanos. Devido à sua personalidade apaixonada, foram muitos os conflitos com as pessoas à sua volta, patrocinadores, e a lei. Uma das suas principais reviravoltas artísticas foi o extremo contraste entre brilho e escuridão, luz e sombra.
“Quando penso em Caravaggio penso ao mesmo tempo no artista e no ser humano. Estes são os dois lados da existência humana que me interessam em particular. A relação entre estes dois mundos é a inspiração para esta obra: o mundo interior por um lado e como evolui artisticamente por outro” – Mauro Bigonzetti
Mauro Bigonzetti (Roma, 1960) é um dos principais coreógrafos italianos que se libertou da predominância das companhias de ópera clássicas nos anos 80. Criou as suas coreografias sobretudo para o Aterballetto em Reggio Emilia que lhe granjeou fama mundial.
Mauro Bigonzetti criou a peça Caravaggio em colaboração com o Staatsballett Berlin.