Ópera de Philip Glass numa produção do Metropolitan de Nova Iorque.
O Metropolitan de Nova Iorque apresenta a obra-prima moderna de Philip Glass (Baltimore, 1937). Um dos maiores sucessos da temporada 2019-20, Aquenáton é a terceira parte de uma trilogia de retratos focada em figuras revolucionárias da história mundial.
O contratenor Anthony Roth Costanzo protagoniza o faraó revolucionário que abandonou o politeísmo egípcio tradicional, a fé em inúmeras divindades. O radical governante queria que o seu povo adorasse apenas um deus: o Sol. Numa tentativa de impor a sua nova maneira de pensar, Aquenáton fechou os templos dos antigos deuses, apagou os seus nomes dos monumentos e construiu uma nova capital egípcia, Aquetáton.
A ópera não tem uma narrativa ou libreto convencional. Em vez disso, a história é contada através de uma série de quadros. Combinando com a música hipnótica e ritualística da ópera, o celebrado encenador britânico Phelim McDermott oferece uma visão cativante que inclui uma talentosa companhia de acrobatas e malabaristas.
‘Aquenáton‘ segue vagamente a história real da ascensão do imperador ao poder, a construção da nova cidade e a queda da sua dinastia. O elenco apresenta a impressionante meio-soprano J´Nai Bridges como Nefertiti, a mulher do governante; a soprano Dísella Lárusdóttir como Rainha Tí; o tenor Aaron Blake como o Sumo Sacerdote de Amon; o barítono Will Liverman como Horemebe; o baixo Richard Bernstein como Aí; e o baixo Zachary James como Amenófis III.