Hoje a manhã foi de bricolage no Terreiro do Paço. Caras da RTP arregaçaram mangas e ajudaram a montar o estúdio que vai servir de casa a Joana Marques, Diogo Beja e Ana Galvão, de 3 a 6 de dezembro, para o Toca a Todos.
Falta menos de uma semana para que se faça a emissão especial de rádio, durante 73 horas. É preciso um estúdio transparente, mesas e cadeiras, e muita decoração. Muito a fazer, portanto… Vanessa Oliveira, Cláudia Semedo, Pedro Fernandes e Luís Filipe Borges foram dar uma mãozinha.
“Estamos a ultimar os preparativos para que o Diogo, a Joana e a Ana se sintam bem aqui. Mais do que toda a gente, eles vão dar um contributo muito importante à nossa campanha Toca a Todos”, explica Vanessa Oliveira.
Pedro Fernandes lembra “felizmente, não nos tocou a nós a pobreza infantil, mas toca a muitas crianças.”
E Cláudia vai mais longe: “pobreza é uma palavra que já devia estar erradicada do dicionário, não faz sentido haver um desequilíbrio tão grande. Então pobreza infantil é um conceito que eu nem sequer consigo conceber.”
A causa é nobre e importante, mas o ambiente na manhã de construção e arrumação era tudo menos sério.
O Pedro Fernandes é um homem da bricolage?
“Não! Estou proibido pela minha mulher de tocar seja no que for! Mas aqui posso…”
Luís acrescenta “foi um momento simbólico, estar aqui no pontapé de saída e agora estamos como os nossos Beja, Galvão e Marques; damos-lhes toda a força enquanto ficamos refastelados no sofá a ouvir a emissão.”
Vanessa Oliveira lembra o lado dos pais nesta luta contra a pobreza infantil: “depois de ser mãe, faz-me verdadeira aflição perceber que há crianças que não têm o que comer e os pais, coitados, na crise que estamos a passar, não podem dar tudo o que querem aos filhos.”
Antes de serem apresentadores, atores ou comediantes, são portugueses, são pais e são o Todos a que a campanha se dirige. Por isso mesmo, deixam uma mensagem especial.
Luís
“A RTP mais uma vez dá o exemplo; seria muito bom ver as pessoas cá e a aderir. Os portugueses são solidários e, por muitas dificuldades que atravessem, unem-se por uma causa como essa.”
Vanessa
“Lanço o repto: venham até ao Terreiro do Paço, tragam papéis e cartazes e ponham-nos à frente deles (do estúdio) a pedir músicas. Era giro!”
Claúdia
“Gostava de deixar uma mensagem para dezembro que durasse todo o ano: olhem para o outro como se fosse um espelho e tratem-no com a dignidade com que gostavam de ser tratados.”
Pedro
“Toca a todos ajudar um bocadinho, cada um com as suas possibilidades. O mais importante é contribuir para angariar uma verba significativa e ajudar o máximo de crianças possível.”
