Estreia: Sábado, 11 de Junho às 22 horas, na RTP2

Peça de teatro com texto original de Jacinto Lucas Pires, escrito a partir do clássico Hamlet.

 

Dois homens cavam e conversam. Diferentes pessoas vão aparecendo – de onde ao certo? do mundo que imaginamos existir fora do cemitério? das imagens que a conversa dos Coveiros evoca? -, trazendo diferentes perspetivas, experiências, linguagens. Aos poucos, vamo-nos dando conta de virem de tempos distintos.

Serão fantasmas? Fantasmas de carne e osso? A morte, sabe-se, é a grande niveladora. Poderá também ser reveladora do que há de único, de especial, em cada um?

Fazem comédia com ossadas e caveiras, põem-nos a olhar as pessoas e o mundo com “estes olhos que a terra há de comer”. São as personagens certas para este momento pós-pandemia e um apelo ao regresso à vida.

Peça encenada por Marcos Barbosa a partir de um texto original de Jacinto Lucas Pires, escrito a partir de ‘Hamlet’ de William Shakespeare, que fala da vida “do ponto de vista da morte” (para usar a feliz expressão de Vicente Sanches).

 

Ficha Técnica

Título

Coveiros

Texto

Jacinto Lucas Pires, a partir de “Hamlet” de William Shakespeare, na tradução de Gualter Cunha (editada pela Relógio D’Água)

Cenografia e Figurinos

Sara Amado

Intérpretes

Raquel Silva, Joana Pialgata, Pedro Moldão, Pedro Fontes e Marcos Barbosa

Desenho de Luz

David Caetano

Produção

Hannah Soenens Centro Internacional de Dramaturgia; Admirável Reino - Escola do Largo

Ano

2021

Duração

74'

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