Ópera em 3 atos de Paul Dukas, com a meio-soprano Sophie Koch e a direção do maestro Pascal Rophé, na esplendida encenação de Stefano Poda.
Paul Dukas (1865-1935), compositor francês de extraordinário perfecionismo, escreveu apenas uma ópera! Criada em 1907, em Paris, a partir do drama de Maurice Maeterlinck (1862-1949), a ópera em três atos ou conto musical “Ariane e Barba-Azul” conta a aventura de Ariane, última e sexta mulher de Barba Azul.
Um dia, o marido dá-lhe sete chaves, mas proíbe-a formalmente de usar uma delas. Ariane, intrigada, descobre que a sétima chave abre uma porta que encerra… as cinco esposas anteriores. Elas devem ser libertadas! A heroína embarca então numa operação de resgate, mas encontra alguma resistência. E não necessariamente de onde acreditamos que ela vem.
Uma produção do Teatro do Capitólio de Toulouse, gravada em abril de 2019, com a meio-soprano Sophie Koch, no papel de Ariane, um dos grandes papéis da ópera francesa, a direção do maestro Pascal Rophé, e a esplendida encenação de Stefano Poda, um dos mais inventivos encenadores italianos da sua geração.
Para a sua única ópera, Paul Dukas criou um universo único, uma obra profunda e misteriosa de prodigiosa riqueza musical. A história dá lugar de destaque a Ariane, que, como feminista, apaixonada pela liberdade e pela luz, tenta libertar as suas irmãs. Terá sucesso?