A única mulher a governar a poderosa Casa de Habsburgo, foi soberana de 11 territórios e um Império durante 40 anos, mãe de 11 raparigas e 5 rapazes e mudou a História da Europa.
Em tempos de monarquias absolutas, intrigas políticas e diplomacia através do casamento, o amor não é uma palavra associada ao matrimónio. E uma imperatriz a governar? Nem pensar! Mas há uma jovem brilhante que cresce no palácio de Hofburg.
Não só a bela Maria Teresa (Marie Luise Stockinger) estuda livros que não era suposto ler, como também tem uma paixão pelo príncipe Francisco Estêvão de Lorena (Vojtěch Kotek), com quem o pai, Carlos VI, finalmente permite que se case. Quando Carlos VI morre, um decreto abre o caminho da filha para o trono. A nova chefe da Casa de Habsburgo tem apenas 23 anos de idade e espera o quarto filho. Maria Teresa responde com entusiasmo às necessidades de reforma do seu reino e trata dos assuntos de Estado enquanto o marido passa grande parte do tempo com os filhos.
Mas a Áustria parece estar à beira do colapso e os governantes europeus depressa atacam o Império dos Habsburgos. É preciso uma grande mestria diplomática para Maria Teresa conquistar aliados e, eventualmente, revitalizar um império que influenciou o resto da Europa por quase 150 anos.
Maria Teresa foi a única governante feminina e também a última governante da Casa de Habsburgo. Era soberana da Áustria, Hungria, Croácia, Boémia, Transilvânia, Mântua, Milão, Lodomeria e Galicia, Holanda austríaca e Parma e, por casamento, também era duquesa de Lorena, grã-duquesa da Toscana e imperatriz romana.
Durante os 40 anos do seu reinado, ela liderou muitas guerras defensivas e ficou famosa por abrir escolas a todas as crianças, não apenas às de famílias nobres. Teve 11 filhas e 5 filhos, dois dos quais foram santos imperadores romanos. Ficou famosa por reformas na Educação, nas Finanças e na Agricultura.