A encenação pouco convencional de Robert Carsen e Patrick Kinmonth da obra prima de Wagner.
Das Rheingold (Munique, 1869) é o prólogo à tetralogia O Anel do Nibelungo. O aspeto marcante desta produção é a encenação pouco convencional de Robert Carsen e Patrick Kinmonth. Nas suas mãos, Das Rheingold assume uma atmosfera obscura e um cenário minimalista e austero onde a obra de Richard Wagner surge em todo o seu esplendor.
Num mundo onde a harmonia ainda impera, as ninfas do Reno guardam o precioso ouro do rio. Um dia o tesouro é roubado por Alberich, um anão astuto que consegue o segredo: quem se apoderar do ouro e forjar um anel dominará o mundo mas para isso tem que renunciar ao amor. Wotan, rei dos deuses, promete o anel aos gigantes Fasolt e Fafner, como paga pela construção do novo palácio, em vez da prometida filha Freia. Os gigantes aceitam a troca, no entanto Alberich colocou uma terrível maldição: o anel trará desgraça e morte a todos quantos o possuírem. A maldição cumpre-se, Fafner mata Fasolt para ficar com o anel. Os Deuses ficam apavorados pressentindo futuras catástrofes. As filhas do Reno lamentam o roubo do tesouro, enquanto os deuses seguem Wotan para a nova morada.
Elenco:
- Wotan – Albert Dohmen (baixo-barítono)
- Donner – Ralf Lukas (baixo-barítono)
- Froh – Marcel Reijans (tenor)
- Loge – Kurt Streit (tenor)
- Fasolt – Ain Anger (baixo)
- Fafner – Ante Jerkunica (baixo)
- Alberich – Andrew Shore (barítono)
- Mime – Mikhail Vekua (tenor)
- Fricka – Mihoko Fujimura (meio-soprano)
- Freia – Erika Wueschner (soprano)
- Erda – Ewa Podles (contralto)
- Woglinde – Lisette Bolle (soprano)
- Wellgunde – María Hinojosa (soprano)
- Flosshilde – Nadine Weissmann (meio-soprano)
Título Original: Das Rheingold
Coro e Orquestra Sinfónica do Grande Teatro do Liceu, em Barcelona
Direção – Josep Pons
Realização: François René Martin
Produção: Les Films Jack Fébus
Récita gravada no Grande Teatro do Liceu, Barcelona, em Abril de 2013
2014 – 154 minutos