Hoje, o dia foi de celebração. Celebração de serviço público e de democratização da televisão. A partir de 1 de dezembro, todos os canais RTP farão parte da TDT. A RTP3 e a RTP Memória juntam-se aos já disponibilizados RTP1 e 2, SIC, TVI e Canal Parlamento.
A festa de lançamento dos novos canais acessíveis a todos os portugueses foi feita em Muge, simbolicamente longe de um centro urbano, uma terra pequena, uma das muitas populações que sentirá na pele as diferenças deste alargamento.
- Catarina Furtado
- Daniel Deusdado, Fernando Alvim e Catarina Furtado
- Estela Machado e Ana Lourenço
- Catarina Furtado e Fernando Alvim
- Daniel Deusdado, Fernando Alvim, Fernando Mendes e Catarina Furtado
- Daniel Deusdado, Fernando Alvim, Filomena Cautela e Catarina Furtado
Gonçalo Reis, presidente do Conselho de Administração da RTP, mostrou-se muito orgulhoso com este alargamento que, na sua opinião, traz 3 grandes consequências:
- mais público tem acesso a mais canais de televisão
- a fomentação da indústria audiovidual portuguesa. Com mais canais disponíveis, mais investimento na criação de programas e mais oportunidades de mercado.
- cumprimento do princípio da universalidade – “Não fazemos isto por capricho, mas por dever” (Gonçalo Reis)
Passam a estar disponíveis para mais cerca de 2 milhões e meio de portugueses o canal de informação da RTP – a RTP3 – e o canal que revisita o passado e o arquivo da estação pública – a RTP Memória.
“A oferta do cabo não cumpre o desígnio de fomentar a indústria de conteúdos audiovisuais, [ao contrário da RTP]. O objetivo da RTP não é dominar a TDT, mas cumprir um dever.”
Texto e fotografia: Inês Espojeira