Festival da Eurovisão

Banda do Mar

Portugal e a cidade de Lisboa preparam-se para receber um dos maiores eventos de sempre realizados neste país, o Eurovision Song Contest. Com os ensaios, as semifinais e a Grande Final a decorrer na Altice Arena, a energia contagiante da Eurovisão ultrapassa o Parque das Nações e estende-se a outros locais na cidade de Lisboa com o Eurovision Village no Terreiro do Paço de 4 a 12 de maio, que vai estar de portas abertas das 10h00 às 00h00. A entrada é gratuita mas sujeita à capacidade do recinto.

O objetivo é envolver a população da cidade e os turistas criando uma programação paralela à do Festival da Eurovisão, com a criação de um espaço de entretenimento no centro histórico da capital portuguesa. O Eurovision Village é programado e gerido em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa.

Depois do apelo à dança e da memória, a programação do Eurovision Village, na segunda feira, dia 7, ruma ao Atlântico sul.

 

Banda do Mar

Portugal é ponto de partida em toda a história da Banda do Mar. Foi em terras lusas que a amizade entre os 3 elementos da banda se fortaleceu (Mallu Magalhães, Marcelo Camelo e Fred). Juntos decidiram que haveriam de formar uma banda. A Banda do Mar estreou-se nos palcos portugueses com um concerto em Lisboa, no dia 28 de janeiro de 2015. O disco homónimo, lançado em agosto de 2014 pela Sony, foi apresentado no Brasil e em Portugal, numa digressão de enorme sucesso, em que as salas esgotadas e os recintos cheios se sucederam tanto do lado de lá como do lado de cá do Atlântico. Três anos depois da sua última atuação em Portugal, este concerto assinala uma reunião única e especial.

 

Waldemar Bastos

Waldemar Bastos

African Legend é como a imprensa internacional o apelida. Nascido há 63 anos na província de São Salvador do Congo (Angola), Waldemar Bastos é um dos maiores nomes mundiais da world music. A música corre-lhe no sangue quase desde que nasceu. É um cantandor de histórias desde o Atlântico às longíquas montanhas de África. Trabalhou com David Byrne, Arto Lindsay, Ryuichi Sakamoto, Chico Buarque, partilhou palcos com Brian Eno, David Sylvian, Jacques Morelenbaum, gravou com Orquestra Gulbenkian, London Symphony Orchestra, Brazilian Symphony Orchestra e foi o único músico não português a quem coube a honra de cantar no Panteão Nacional em homenagem à fadista Amália Rodrigues. A sua sonoridade é única, por isso enche plateias desde o Japão ao Brasil, da Alemanha aos Estados Unidos e, claro, Portugal.

O disco “Preta Luz”, que este concerto vai evocar, foi lançado há 20 anos pela editora Luaka Bop, de David Byrne e foi referenciado no livro “1000 Recordings to Hear Before You Die”, como um dos 1000 discos que temos de ouvir antes de morrer.

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