Por que te candidataste à Academia RTP?
É o meu sonho trabalhar e viver a Televisão. Sinto que esta é a oportunidade certa para construir um percurso do qual me venha orgulhar futuramente. Quero ser feliz na Academia e partilhar tudo aquilo que sou com os outros e com a Televisão.
Quais são os teus objectivos para a Academia RTP 4.0?
Formar-me a nível pessoal e profissional. Desenvolver o meu espírito crítico relativo aos conteúdos produzidos. Desenvolver e aprimorar a minha criatividade. Fomentar a partilha de ideias e a discussão livre. Incrementar e desenvolver a escrita criativa para televisão, guionismo, produção. Desenvolver as capacidades de pós-produção e edição de peças e conteúdos. Aprender, aprender, aprender
Que expectativas tens para a Academia RTP 4.0?
Espero conseguir desenvolver a minha criatividade e partilhar bons momentos de aprendizagem e de descontracção entre todos. É uma grande responsabilidade estar na Academia da RTP e se espero dela grandes momentos, comprometo-me igualmente a dar o máximo de mim.
Qual a tua área preferencial?
Planeamento e Execução de Conteúdos de Televisão
Numa era digital, cada vez mais interactiva, a criação de novos conteúdos passa por onde? 
A televisão continua a ser um forte e poderosíssimo meio de comunicação que permanece nas casas dos portugueses e do Mundo. Hoje, estende a sua presença às plataformas móveis num ambiente de constantes inovações e progressos tecnológicos onde os consumidores dividem a sua atenção para outros ecrãs, os ecrãs do futuro. Apesar destes comprometerem o fenómeno televisivo, este terá de se adaptar a esta nova realidade digital, reinventando-se, desafiando-se e continuando a apostar na inovação, no entretenimento, na acessibilidade e na qualidade de um serviço público que corresponda de melhor forma aos desejos dos seus telespectadores que aumentam incessantemente ao longo do tempo, procurando proporcionar-lhes os melhores conteúdos como também a melhor Televisão. Assim, numa era digital cada vez mais interactiva, a criação de novos conteúdos passa pela ousadia e inovação na criatividade e desconstrução dos paradigmas e tradicionalismos associados ao sector televisivo. Passa igualmente por quebrar barreiras e fronteiras e fazer o impensável, acreditar no impensável, desconstruir o impensável e partilhar o impensável.
Quais são as tuas referências literárias, cinematográficas e dramatúrgicas? (livros, autores, filmes, etc., que foram marcantes para ti)
Sobre as minhas referências literárias diria o Hamlet que tornou-me num fervoroso pensador sobre a minha pessoa, o Mundo e as coisas. O filme West Side Story de 1961 porque fez-me olhar para uma vida que precisa de ser cantada, dançada e vivida (até ao limite), apesar de todos os seus dramas. Relativamente às referências dramatúrgicas eu diria a peça que fiz, “PANICA” de Alejandro Jordorowsky que consubstanciou a minha loucura natural e a capacidade de olhar de uma maneira mais apurada para os pormenores.
Que livro (s) estás a ler neste momento? Que série (s) andas a ver? Que filmes ou peças de teatro tens muita vontade de ver brevemente?
Deixei uns livros a meio que entretanto fui começando. A nível de ver séries e filmes, depois de entrar na faculdade, o hábito foi-se perdendo por falta de tempo e outras coisas mas acompanhei uns valentes episódios das novas séries da RTP, especialmente a incrível Dentro! Tenho muita vontade de ir ver o próximo filme da Liga da Justiça dos heróis da Marvel, o próximo SAW, SAW VII: Legacy e o próximo filme dos Incríveis, The Incredibles II.
Se fosses uma palavra, qual serias?
Água.
O que é para ti a criatividade? (vá, não nos dês uma seca! Sê criativo)
É uma das minhas palavras de eleição por variadas razões. Por descobrir que ela define-me em quase tudo o que faço de maneira mais ou menos séria. Por saber que posso voar com ela e descobrir novos mundos, experimentar novas emoções e novos momentos. Poder também ser tudo e não ser nada ou mesmo tempo, ser maior mas também menor. Ser louco com ela. E livre.