Por que te candidataste à Academia RTP?
Gosto pela área da escrita criativa e da produção de conteúdos audiovisuais.
Quais são os teus objectivos para a Academia RTP 4.0?
Os meus objectivos com a Academia RTP são o melhoramento da minha escrita direccionada para conteúdos criativos, a aprendizagem da linguagem audiovisual e do funcionamento das câmaras e todos os outros materiais, tal como o aperfeiçoamento das minhas técnicas de edição. Em linhas gerais, tenciono adquirir conhecimento suficiente para elaborar bons guiões, sendo que, para isso, acho fundamental perceber também a parte da produção e pós-produção de um conteúdo.
Quais as tuas expectativas em relação à Academia RTP?
Normalmente, obrigo-me a não criar expectativas acerca de nada. Porém, visto isto ser para a RTP e eu sentir pressão em agradar-vos, admito que espero conhecer profissionais que me possam guiar, de certa forma, nesta minha demanda por me tornar numa guionista.
Qual a tua área preferencial?
Escrita Criativa
Numa era digital, cada vez mais interactiva, a criação de novos conteúdos passa por onde?
Esta nova dinâmica que envolve os públicos e os media implica alterações na estrutura dos conteúdos criados, tal como nas plataformas em que os mesmos são lançados. Assim, acredito que o futuro dos media reside na Internet, a plataforma digital, na qual a liberdade de expressão é soberana e onde a cultura é, necessariamente, uma cultura de nichos.
Quais são as tuas referências literárias, cinematográficas e dramatúrgicas? (livros, autores, filmes, etc., que foram marcantes para ti)
Em termos bibliográficos, os livros de contos “Bestiário” e “Final do Jogo”, de Julio Cortázar, marcaram-me bastante, tal como o romance “Amor em Tempos de Cólera” de Gabriel García Márquez, “Desgraça” de Coetzee e “Caim” de Saramago. No âmbito cinematográfico, as minhas referências não vão para além de David Lynch e Antonioni.
Que livro (s) estás a ler neste momento? Que série (s) andas a ver? Que filmes ou peças de teatro tens muita vontade de ver brevemente?
“Cicatrizes”, de José Juan Saer e “Humanização”, de Valter Hugo Mãe.
Se fosses uma palavra, qual serias?
Pai
O que é para ti a criatividade? (vá, não nos dês uma seca! Sê criativo)
A criatividade não é mais do que uma maneira de passar o tempo, tal como o são aqueles livros de Sudoku e o alcoolismo.