Por que te candidataste à Academia RTP?
Sempre vi a Academia RTP como um espaço de aprendizagem único e certamente com uma experiência de aprendizagem inigualável em Portugal. Esta minha percepção, o meu desejo constante em aprender sempre mais e o facto de estar sempre com ideias para possíveis projectos levaram-me a considerar esta edição da Academia RTP.
Quais são os teus objectivos para a  Academia RTP 4.0?
Aprender e adquirir novos conhecimentos. Potenciar as minhas capacidades. Conhecer novas áreas, pessoas e métodos de trabalho.
Que expectativas tens para a Academia RTP 4.0?
Além de atingir os meus objectivos, conseguir superar-me em cada desafio proposto, ganhar novas competências e estabelecer um bom trabalho de equipa.
Qual é a tua área preferencial?
Novos Formatos e Conteúdos
Numa era digital, cada vez mais interactiva, a criação de novos conteúdos passa por onde?
Actualmente a ligação dos espectadores aos conteúdos encontra-se em constante mutação. Com a proliferação de redes sociais e de outros meios como as smartTVs ou as “boxes” dos “serviços de cabo/fibra” surgiu uma nova dimensão de possibilidades interactivas por parte do espectador com os conteúdos que este consome. Este vasto leque de possibilidades é um espaço ainda por desbravar e pôr em prática algumas das opções. Contudo, poderá passar pelo espectador se tornar parte integrante do conteúdo podendo participar nele de forma activa ou decidir o próprio rumo que o conteúdo leva. Neste sentido, o espectador perde o seu estatuto de apenas espectador, tornando-se ele próprio parte integrante dos conteúdos. Podemos dizer, então, que uma das possibilidades desta mutação que actualmente assistimos é os conteúdos audiovisuais tornarem-se conteúdos participativos. Esta é apenas uma das muitas transformações possíveis da relação espectador/conteúdo que podemos vir a assistir.
Quais são as tuas referências literárias, cinematográficas e dramatúrgicas? (livros, autores, filmes, etc., que foram marcantes para ti)
– Referências literárias: O Grande Gatsby (F. Scott Fitzgerald), Harry Potter (J. K. Rowling), A Bruxa de Oz (Gregory Maguire). – Referências cinematográficas: Cinema Paradiso (Giuseppe Tornatore), Moulin Rouge! (Baz Luhrman), Interstellar (Christopher Nolan), Um Homem Singular (Tom Ford), A Árvore da Vida (Terrence Malick), Les Parapluies de Cherbourg (Jacques Demy). – Referências dramatúrgicas: Wicked (Stephen Schwartz), Les Miserables (Schonberg, Boubill e Kretzmer), West Side Story (Laurents) RENT (Jonathan Larson).
Que livro (s) estás a ler neste momento? Que série (s) andas a ver? Que filmes ou peças de teatro tens muita vontade de ver brevemente?
Livro: Um Homem Singular (Christopher Isherwood) Série: 13 Reasons Why (Netflix) Filmes: Song to Song (Malick), Dunkirk (Nolan), Wonder Woman (Jenkins), Star Wars: The Last Jedi (Johnson). Peças de Teatro: Miss Saigon, Sunset Boulevard.
Se fosses uma palavra, qual serias?
Entusiasta
O que é para ti a criatividade? (vá, não nos dês uma seca! Sê criativo)
É a electricidade que nos move. Electricidade porque um criativo sofre de uma energia constante, de uma chama de liberdade que lhe é inerente capaz de o fazer viajar até ao infinito e de executar a sua imaginação, seja ela alucinada ou o mais simples e minimalista.