Falámos sobretudo da estrutura narrativa no audiovisual, um tema que me entusiasma bastante. Vimos excertos do documentário “What is Film?” e discutimos a importância de inciting events, a diferença entre história e intriga e a lógica do princípio, meio e fim nas histórias audiovisuais – sempre de uma forma muito descontraída e informal.
Debatemos também a oposição entre cinema “artístico”, autoral e subconsciente e cinema de estrutura narrativa clássica e a forma como estas duas vertentes se podem unir e complementar, sendo aliadas em vez de inimigas. As grande lições que retirei foram que se queremos quebrar as regras da narrativa convencional devemos conhecê-las e dominá-las primeiro e de que é a interligação entre o cinema clássico e o cinema mais autoral que dará maior profundidade ao produto final.
“Para que uma obra perdure, há que aliar a lógica narrativa à ilógica do sonho.”
PS: Também foi a aula em que descobri que não devia ler o “Story” do Robert McKee porque é muito exaustivo. Foi uma revelação. Fui logo apagar o PDF do livro, que já tinha na pasta “LIVROS FIXES” do meu computador.
Mariana Amorim, academista