Jorge Paixão da Costa faz-nos chegar o ABC do trabalho de um Contador de Histórias. Entre técnicas factuais e pequenas dicas com base na sua vasta experiência pessoal, ao longo desta aula foi ensina-nos que a ousadia pode e deve ter lugar de destaque na criação de Histórias, mas ser-se corajoso requer conhecimento prévio.
Devemos, então, saber o que, como e para quem estamos a comunicar, deixando quem nos vê, lê ou ouve com a sensação aparente de que tomou determinada decisão com base no livre-arbítrio.
Paixão da Costa diz-nos que vamos falhar muito, mas aconselha-nos vivamente a aprender com os erros; assim se criam bons filmes!
Não é por acaso que foi considerada a caixa que revolucionou o mundo, foi o meio de comunicação de maior impacto junto da opinião pública, tendo a capacidade de movimentar massas.
E como tal, a televisão, tal como a conhecíamos, teve o seu terminus. Jorge Paixão da Costa fala-nos nas fases da evolução do conceito de televisão: tudo começou pela Paleo-televisão, que existiu até aos anos 80 e apresentava um carácter formativo, seguida da Neo-televisão que durou até aos anos 2000 com um formato informativo, até se chegar à Pós-televisão, fase dos anos 2000 até ao presente, em que temos acesso a um formato, maioritariamente, virado para o entretenimento.
A evolução do conceito de televisão tem vindo a acompanhar a evolução das sociedades e vice-versa. Adquiriu, ao longo dos tempos, a função de veículo de informação e posteriormente de instrumento lúdico, influenciando e moldando crenças e valores.
A televisão transformou-se, e continuará a transformar-se.
Nesta área é imperativo conhecer-se a história da televisão. Jorge Paixão da Costa sugere-nos o visionamento de um documentário: “O século do povo

 

Catarina Ferro, academista